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São Paulo, SP, Brazil
Jornalista em busca dos chips de consciência coletiva para o mundo capitalista moderno. Essa matéria vai dar o que falar. Gosto de escrever de noite com a Lua do meu lado, assim me sinto perto de casa. Antí-massmedia interessados na massificação da bunda, violência e porcarias. Estou a espera do novo, útil, funcional e educacional. Enquanto esse dia não vem, sigo com este blog na tentativa singular de mudar este mundo caótico e cada vez mais quente. Minha pauta favorita é a vida, acordar e ter a possibilidade de fazer cada dia, um dia diferente, tenho 24 horas para ser feliz neste planeta cansado e doente.

sábado, junho 30, 2007

Com a palavra: O Bacharel...


É com muito orgulho que escrevo esse post, na minha atual posição de jornalista formado.
Foram quatro anos de muitas alegrias, conhecimento, aprendizado, cervejas, risadas, debates, brigas, discussões, xerox (muito xerox), projetos e amizade.

Fazer um curso onde se aprende como surgiu e como funcionam os meios de comunicação de massa, ter a oportunidade de conhecer matérias fascinantes como: filosofia, cultura brasileira, história da arte, jornalismo especializado, sistemas multimidias e internacionais da comunicação.

Não podemos esquecer da parte fria, como a Lei da Impresa e a Metodologia Cientifíca.
Voltando no tempo, lembro da bagunça, quando publicitários e jornalistas conviviam no mesmo ecossistema.

Não esquecerei vocês nunca, mesmo com aquela história de foto minha de cueca "bem louco" na rua.

Como disse a minha colega, a jornalista Mara Riveiros: " a gente só guarda na memória, os bons momentos, os problemas e dificuldade ficam para trás". Concordo plenamente.
Durante a percurso, muitos ficaram no meio do caminho, por problemas financeiros, pessoais, etc...

E também ocorreu a divisão: de um lado os publicitários e de outro os jornalistas.

A partir deste momento, comecei a sentir saudades, das conversas que atrapalhavam o professor Rouanet, das bobagens do Carlinhos Lindo, do Chen e do Parra, também é impossível esquecer do professor Sandro de PP.

Tive a chance de conhecer duas mulheres maravilhosas: Vera Vozzo e Regina Ros, vocês são demais, pela atitude, pró-atividade e amizade. Que os mais jovens possam enxergar o que eu vi em vocês.

Em contra-partida, a turma de jornalismo, tem uma outra energia, muito rancor, inveja, raiva, ganância e imaturidade, sei lá, mas parece que algumas pessoas já nascem com o DNA de fura-olho, sai fora, tô longe dessa gente....

Ainda bem que existe as exceções: Juliane, Priscila, Marcelo, Vitor, Lygia, Bruna (parabéns pelo seu 10!!), Camila, Nuria, Susan e claro da Mara Riveiros.

Aqueles colegas que pisaram na bola, ou quase nunca apareceriam na sala de aula e mesmo assim conseguiram o diploma a custa de muito atestado médico eu desejo muita saúde e coragem, pois o mercado de trabalho não tolera essa postura.

Porém prefiro continuar a parte boa da história e sigo em frente com a parte dos "confetes".

Meus mestres: Vitral, Sandro, Marina, Rouanet, Eiko, Lara, Pedro, Tereza, André, Rosemarie, Arthur, Sérgio e especialmente meus orientadores do projeto experimental: Vanice Assaz e Luis Santoro, muito obrigado por todo o conhecimento que vocês jogaram na minha mente.

Ao coordenador do curso de Comunicação Social, Franklin Valverde, agradeço pela paciência e apoio durante todo o processo de conhecimento. Obrigado a Universidade São Marcos, pela visão social que esse instituição possui.

Hoje eu enxergo o mundo com outros olhos, graças a todos vocês.

Finalizando, quero dedicar esse diploma a meus pais (Antônio e Maria de Lourdes) e familia, a minha mulher Janaina Vinha e meus dois felinos: Fog e Izzie.

Vocês são os responsáveis pela coragem que existe dentro de mim, pela força, espero ser merecedor de tanta energia positiva e prometo não desapontar, fraquejar, muito menos desistir.

Pessoal da TV São Marcos valeu pela chance, adorei...

Ricardo (Edição), obrigado pelas horas extras...

Saudades, agora é partir para os novos desafios e guardar na memória, tudo de bom que aconteceu nesses quatro anos...

Universidade São Marcos, muito obrigado!!


Eduardo Vinha



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Em breve o meu documentário...aguardem!!!

terça-feira, junho 26, 2007

Só preciso de um pouco mais de fôlego


Última semana de aula, toda a adrenalina está a flôr-da-pele, você aumenta seu batimento cardíaco, atráves de muita ansiedade, cigarros, medo, impaciência, coragem e outros tantos...

Que esses dias sejam breves, longos, não interessa, o importante é a intensidade dos fatos e a simplicidade da realidade.

Eduardo Vinha

terça-feira, junho 19, 2007

Hoje eu não vou falar "de nada"


Pois é...
Reta mais do que final para o término do meu curso de Jornalismo...
Minha antiga máquina, não foi encontrada pela polícia, tudo bem. Só espero que o infeliz que a roubou, faça bom proveito.
Tirar fotografias é uma arte, acessivel até para os amadores, sim, porque existem diversas pessoas que não têm nenhum conhecimento técnico e mesmo assim, conseguem tirar retratos fantásticos.
Duvido que aquele ladrão tenha sensibilidade para registrar momento algum.
Graças as pessoas que me amam, consegui um novo equipamento, mas moderno, com regulagens de ISO, obturador e diafragma manuais. O zoom ótico é simplesmente o dobro da outra e a resolução também subiu.
Mas eu gostava da minha Olympus, estava satisfeito, consegui roubar diversos fragmentos de alegria, revolta, amor, paz e muitos gatos e cães.
Vou parar por aqui, hoje não vou falar de nada...
Eduardo Vinha

segunda-feira, junho 11, 2007

Coisa de viado

Prezados leitores, curiosos e afins...
Saudades de todos!!
Após muitos dias, de luta contra o tempo, correria, vai para lá, vem para cá...
Assunto batido: TCC!
Novidades: Seletas e sórdidas!
Meu objetivo neste artigo era uma sessão de fotos sobre a Parada Gay. Sim, pois o blog do Fog nunca cobriu esse evento que reuniu mais de 3,5 milhões de pessoas.
Muita gente, e no meio dessa massa, vagabundo é mato, como dizem por ai.
Este estudante (ainda) de jornalismo tinha mais uma lição para aprender antes de tornar-se umjornalista.
Pois é, ontem eu estava lá, no meio do trio elétrico, ouvindo uma tecnera, tirando fotos, roubandoum pedaço do tempo.
Para vocês, para o mundo, expressar a minha visão, o meu ponto de vista de um grande evento.
As fotos ficaram demais, confesso com lágrimas nos olhos, uma dor estranha.
As imagens já estavam guardadas, momento de ir embora, estalar os dedos e deixar o pensamento fluir.
Conforme eu chegava perto da estação do metrô, mais difícil ficava meu caminho, mar de gente,cada um quer ir para um lado, nada coordenado, uma bagunça.
Empurra aqui, puxa lá, e simplesmente tudo vai. Algum ser humano muito "esperto", pegou a minha máquina fotográfica e meu bilhete único sumiram, impossível saber quem foi.
Quando percebi que ela não estava no meu bolso eu fiquei atordoado, paralisado, fui conduzido pelo fluxodas pessoas.
Durante a volta, me senti mutilado, como se arrancassem os olhos que congelam o tempo, o momento perfeito.
Parecia que eu estava sem um braço, uma extensão do meu corpo.
Hi...esse texto tá parecendo coisa de viado.
A PM prendeu um Gérson com vários objetos furtados durante a Parada Gay, na foto acima podemos observar a primeira linha de máquinas fotográficas, o quarto e o quinto equipamento da esquerda para a direira é uma Olympus, idêntica a minha.
Quarta-feira irei até o 4º DP, fazer um reconhecido da peça, espero que seja ela.

Eduardo Vinha


Foto e notícia relacionada:

http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL50454-5605-8935,00.html