Morreu hoje em São Paulo, o senador (e bandido), Antônio Carlos Magalhães, com 79 anos dedicados a roubar e castigar ainda mais esse país.
Sua vida pública começou muito cedo, ainda na faculdade (onde eu aprendi o significado da palavra ética) ACM ingressou no movimento estudantil, foi presidente do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal da Bahia.
Em 1967, tornou-se prefeito de Salvador pela ARENA (partido do governo militar), logo depois foi indicado para o governo da Bahia e no final dos anos 70, este velho safado foi para Brasília para mamar em berço explêdido e ficou até os seus últimos momentos de vida.
Neste momento começo a imaginar a quantidade de dinheiro que esse sujeito roubou da União, com a influência de cargos como o presidente da Eletrobras ou no Ministério das Comunicações (vide histórico de Luiz Gushiken e o favorecimento do atual ministro Hélio Costa para com as empresas de telecomunicação), onde o que conta é o poder do capital.
Devemos festejar o final da era do "toninho malvadeza", apelido criado para ACM.
Pois é, neste plano terrestre, sua missão foi de roubar e colaborar para que a nação brasileira (especificamente o povo da Bahia) ficasse na lama, sem desenvolvimento sustentável, sem projetos na área da educação, turismo e saúde.
Espero que seus herdeiros não continuem no poder, desejo que o seu suplente (e seu filho) tenha uma outra visão de como se trabalha em defesa dos direitos daqueles que votaram no seu pai.
Que os baianos façam festa, a verdadeira micareta fora de época, em comemoração a morte de um verme, mais um parasita que vive nos ares secos de Brasília.
Aqui, você não pagou pelos seus crimes, não foi preso e nem teve seus bens confiscados, mas resta a esperança que o fogo do inferno queime sua cara-de-pau, e que sua alma demore uns 3 séculos para se purificar.
Esses são os mais sinceros votos de condôlencias para você, Antônio Carlos Magalhães.
Descanse em paz, povo da Bahia, este ladrão não vai mais lhe roubar.
Eduardo Vinha