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São Paulo, SP, Brazil
Jornalista em busca dos chips de consciência coletiva para o mundo capitalista moderno. Essa matéria vai dar o que falar. Gosto de escrever de noite com a Lua do meu lado, assim me sinto perto de casa. Antí-massmedia interessados na massificação da bunda, violência e porcarias. Estou a espera do novo, útil, funcional e educacional. Enquanto esse dia não vem, sigo com este blog na tentativa singular de mudar este mundo caótico e cada vez mais quente. Minha pauta favorita é a vida, acordar e ter a possibilidade de fazer cada dia, um dia diferente, tenho 24 horas para ser feliz neste planeta cansado e doente.

sexta-feira, março 09, 2007

O Brasil que Bush não vê


O principal palco de manifestações de São Paulo, a Avenida Paulista foi o cenário duas manifestações democráticas, a comemoração do dia internacional da mulher e a recepção de diversos movimentos populares ao presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.

Cerca de 8 mil pessoas compareceram ao local com cartazes contra a presença do americano no país do PIB ridículo. Graças ao etanol temos que aguentar aquele baixinho descer de um avião chamado "Air Force One" com cara de alegre.

Parece roteiro de comédia sem graça.


Mas totalmente diferente do Brasil que o governo se propos a mostrar ao Bush, aqui tem iraquanos mutilados pela guerra suja em busca dos barris de petróleo, MST, personagens irreverentes (que merecem um post exclusivo brevemente), feministas, estudantes, punk e alguns desocupados que sempre aparecem para atrapalhar e sujar a imagem do movimento, uma forma de expressão legítima, pacífica mas democrática, ou seja, entra quem quer e faz o que dá na cabeça.

Non sense é praticar a violência contra o senhor da guerra, não temos força que se compare a toda a maldade e infantilidade do convidado de honra do governo Lula.

Jovens alienados movidos por ideologias sem fundamentos, geração sem referência nem rumo. Saldo da bagunça foi de um fotográfo e alguns policiais feridos, ambos trabalhando no evento.


Fica difícil para um partido ter credibilidade enquanto seu representante máximo estende o tapete vermelho para o Darth Vader pisar. Mais de 4 mil homens foram disponibilizados como babás remuneradas com seu dinheiro.

Realmente é necessário todo esse esquema de segurança para o inimigo número um do planeta Terra.

Junto com ele está seus acessores empenhados em manter a maquina imperialista funcionando a todo o vapor.


O rapaz sugere um país que precisa da ajuda internacional dos membros do G8, porém no Haíti não tem petróleo, ouro ou consumidores, apenas negros famintos e pobres.

Direitos humanos são fundamentais para a instituição democrática e infelizmente George Bush é republicano. Hugo Chavéz é muito populista e demagogo, seu país não anda bem das pernas no assunto democracia e liberdade de imprensa. Ambos gostam de utilizar-se da força para obter o que querem.

Jogam no mesmo time, o tal eixo do mal.

Amanhã o presidente Lula vai mostrar nosso combustível menos poluente e renovável com o objetivo de fazer um acordo comercial sem derrubar as barreias protecionistas impostas pelos americanos a todos seus "parceiros" comerciais.


Pois é senhor Bush esse é o Brasil que o senhor não quer conhecer, uma nação cansada de ser tratada como colônia e fornecedora de matéria-prima de qualidade, superior ao produto consumido internamente para oferecer ao seu país, por um preço de banana.

Nossa postura não comove nem nossos representantes políticos, mas melhor assim, o senhor vai embora para os EUA com um belo acordo comercial pacífico, sem a necessidade de usar a força.

Bom para o Bush, pior para o mundo.



Eduardo Vinha

8 comentários:

dän disse...

ninguem merece bush por aqui...
adorei seu blog.

Felippe Fiori disse...

Olá, acabo de escrever uma critica a vinda de Bush ao país e vim ver o que voce escreveu aqui. Realmente a sua matéria está de um ótimo patamar, olhando bem para o lado social "da coisa". Eu, como um homem de negócios, as vezes sinto que me falta esse ponto de vista para o mundo. Não tiro de você uma palavra de razão, mas nossos pontos de vistas são totalmente diferentes, felizmente, acredito eu porque o mundo precisa disso, é impossivel dizer quem está certo ou errado hoje em dia. Parabens pelo blog.

Anônimo disse...

Caro Edu,

Faz duas semana que as grades do sistema, que as correntes da empresa identificada como mais um número, me tira desse mundo brisado do seu blog. Cheio de idéias. Até o meu esta OSSO para escrever. Ai eu me pergunto: vale a pena tanto Maelo? Se fuder tanto para que Maelo? O que o país faz por mim, brasileiro nato, honestão (hoje em dia até as mulheres)? Me dá medo, terrorismo a céu aberto, sangue nas ruas, e tantas outras merdas que conhecemos. Mas, para um americano, filho da puta, o papo é outro, o capital é outro. Quer saber: Que se foda esse Lula falido de principios e esse Bush, exterminador do presente.
Vou beber todas antes que o país fique sem álcool, graças a um acordo de merda, entre Brasil e EUA.

Anônimo disse...

Esse povo nas ruas é sinal de que amanhã poderei respirar. Eles são a esquerda ação.

Anônimo disse...

Esses protestos para mim foi uma piada, ridiculo os jovens vestidos de punks e que nao tinham nada de punks, morte aos americanos tambem vi em alguns cartazes, ridiculo, alem do transito que ficou um inferno ,senti na pele

Grainnè disse...

Quer saber, para mim a reencarnação de Hitler é pior que Darth Vader - que se redimiu em O retorno de Jedi - e a metáfora perfeita para ele é Lord Voldemort, aliás deveriamos começar a chamá-lo de 'You-know-who ' ou "The dark lord" ou "He who must not be named', pode não ser a crítica mais cabeça do mundo (até porque ninguém faz isso melhor do que vc), mas fala ae que não combina?

Lv u more!

Anônimo disse...

Caro Eduardo,

Valeu o comentário na entrevista do Ernesto. Gostei do teu blog e adicionei como parceiro também.

Abraços!

Isa Dora disse...

O q eu acho uma pena é as manifestações de pessoas conscientes e preocupadas não servirem pra nada. É uma pena...