Quem sou eu

Minha foto
São Paulo, SP, Brazil
Jornalista em busca dos chips de consciência coletiva para o mundo capitalista moderno. Essa matéria vai dar o que falar. Gosto de escrever de noite com a Lua do meu lado, assim me sinto perto de casa. Antí-massmedia interessados na massificação da bunda, violência e porcarias. Estou a espera do novo, útil, funcional e educacional. Enquanto esse dia não vem, sigo com este blog na tentativa singular de mudar este mundo caótico e cada vez mais quente. Minha pauta favorita é a vida, acordar e ter a possibilidade de fazer cada dia, um dia diferente, tenho 24 horas para ser feliz neste planeta cansado e doente.

quinta-feira, novembro 16, 2006

Céu e o inferno para nossos irmãos do Japão


Finalizando o tema iniciado no post "céu e inferno...", agora vou mostrar sobre particularidades da cultura oriental.

Na foto acima, tirada durante uma breve aula sobre ikebana. Uma forma de arranjos florais com suas tradições e simbologias.


Formas de representação:
1- Materiais de plantas => para representar diversos objetos naturais.

2- Crisântemos brancos => representam as águas do rio e pequenos córregos.
3- Ramos de pinheiro => simbolizam rochas e pedras.
4- Colocação de plantas em seus lugares apropriados => representam a luz solar, sombras e cores de cada estação, dependendo desta colocação.

O termo ikebana começou a ser utilizado no século XVII. Muito antes, porém, quando começaram a surgir, os arranjos de flores eram denominados tatehana.


O ikebana simbolizava certos conceitos filosóficos budistas, mas com o passar do tempo, esta arte foi se adaptando ao gênio peculiar do povo japonês, aos poucos, muito da conotação religiosa foi desaparecendo, dando ênfase ao ensino do naturalismo.


Ao lado vemos o retrato do inferno, a cúpula de Hiroshima.
O prédio – uma construção em estilo ocidental que lembra uma igreja – está parcialmente em pé, com a cúpula mostrando a armação de arame que faz lembrar um esqueleto.

Calcula-se que mais de 140.000 pessoas morreram em Hiroshima até o fim do ano 1945, entre elas não somente japoneses, mas também coreanos e chineses que haviam sido trazidos à força a Hiroshima para trabalharem nas fábricas, quase como escravos.

Um grande número de pessoas morreram nos primeiros dias. Outros morreram devagar, em longa e terrível agonia. Ainda hoje muitos carregam na pele, nos órgãos internos e nos genes a herança daquela bomba.

Detalhe, a bomba foi lançada pelos Estados Unidos, durante a segunda guerra mundial.

A explosão ocorreu a 2.000 pés acima do prédio que hoje é chamado "A cúpula da bomba atômica."

Parece que cada nação, estado, cidade ou municipio tem o seu céu e inferno.

Eduardo Vinha


fontes:
www.espaçoacademico.com.br
http://www.nihonsite.com/

Nenhum comentário: