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Jornalista em busca dos chips de consciência coletiva para o mundo capitalista moderno. Essa matéria vai dar o que falar. Gosto de escrever de noite com a Lua do meu lado, assim me sinto perto de casa. Antí-massmedia interessados na massificação da bunda, violência e porcarias. Estou a espera do novo, útil, funcional e educacional. Enquanto esse dia não vem, sigo com este blog na tentativa singular de mudar este mundo caótico e cada vez mais quente. Minha pauta favorita é a vida, acordar e ter a possibilidade de fazer cada dia, um dia diferente, tenho 24 horas para ser feliz neste planeta cansado e doente.

segunda-feira, abril 06, 2009

A revolução não será televisionada

Queridos leitores, boa noite.

Hoje quero dar uma dica de documentário para você assisterem quando tiverem de saco cheio de Faustão, Hebe, Gugu e Zeca Camargo.

O documentário: A revolução não será televisionada é um relato imparcial do golpe militar sofrido por Hugo Chaves em 2002.

Antes deste fato teve outro acontecimento muito importante no mundo, o atentado de 11 de setembro nos Estados Unidos.

Esse golpe militar na Venezuela foi articulado pela CIA, muito parecido com o golpe militar que foi instaurado no Brasil nos anos 60.

Este documentário é um relato vivo da influência dos Estados Unidos na America Latina e como os meios de comunicação estão a serviços das grandes multinacionais em detrimento da informação verdadeira e imparcial que a população tem direito.

A preparação e organização dos trabalhadores e das massas populares para fazer frente ao antagonismo das classes dominantes e do imperialismo norte-americano, que a luta de classes coloca na ordem do dia, não pode depender da iniciativa “espontânea” das massas exploradas. O fato de, neste episódio, elas terem se levantado e vencido o golpe não poderia justificar a manutenção desse nível de organização política. Debilidade que se evidenciaria perigosa para a defesa dos interesses do povo venezuelano.
Estes pontos estimulam todos os revolucionários e verdadeiros democratas a refletirem sobre a luta antiimperialista. A experiência recente da América Latina é rica neste sentido. Cabe aprender com os erros e não se contentar com as insuficiências que batalhas vitoriosas possam ocultar, desviando o povo do caminho da luta pela libertação nacional.

Ao contrário dos governos que estão até a alma comprometidos em garantir os interesses do capital financeiro internacional, o governo Chavez segue tomando medidas que atingem o imperialismo e as classes dominantes da Venezuela. Os acontecimentos registrados pelo documentário levaram o presidente Hugo Chavez e a maioria de seu governo a avançarem e implementarem medidas de estímulo à organização política do povo venezuelano a fim de resistir à ofensiva do imperialismo e impulsionar a “revolução bolivariana”.

Ficha Técnica:

Filmado e dirigido por: Kim Bartley e Donnacha O’Briain

Produção: Power Picture associada à Agencia de Cinema da Irlanda

Edição: Angel H. Zoido

Produtor Executivo: Rod Stonemann

Produzido por: David Power

Irlanda, 2003.

Duração:74 minutos, legendas em português.

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