Demanda por qualificação impulsiona crescimento
Ensino a distância e corporativo são novidades promissoras do setorUm dos principais motivos para a expansão do setor educacional é a demanda do mercado por profissionais cada vez mais qualificados. Por isso, o número de estudantes no ensino superior só cresce.Nas instituições privadas, por exemplo, que correspondem a 72% do setor, havia 3 milhões de alunos em 2004.
Em cinco anos, esse número deve chegar a 8 milhões, as instituições internacionais consideram o mercado brasileiro muito atrativo. É o que diz um estudo da Sylvan International Universities, grupo educacional norte-americano que já tem universidades na Espanha, no México, na França, na Suíça, na Índia e no Chile
É por esse motivo também que as instituições começam a contratar especialistas em marketing, recursos humanos, tecnologia e administração. Todos profissionais que podem garantir boas gestões de negócios.
Outras portas abertas são as áreas de educação a distância e corporativa. Em 2000, eram apenas dez os cursos a distância, com 1.600 matriculados. Em 2004, esses números subiram para 107 e 59.600, respectivamente, segundo o Ministério da Educação.
De acordo com Carlos Monteiro, especialista em gestão de instituições de ensino superior e presidente da CM Consultoria, quem tiver interesse e qualificação para atuar neste ramo terá emprego e possibilidade de ganhos altos.É interessante ter formação em comunicação e tecnologia, mas pedagogos, advogados e administradores também têm chance, desde que façam alguma especialização.
No caso da educação corporativa, os programas de estudos são oferecidos nas empresas para capacitar funcionários, clientes e fornecedores e, assim, adequá-los às características das companhias.
Fonte: Folha de São Paulo
Nota do blog:
Veja essa informação acima, se você tiver uma renda famliar acima de 10 salários minimos talvez esse seu tempo gasto lendo a matéria e o comentário de um futuro jornalista a respeito deste assunto.
Primero, aumento o número de vagas nas universidades (particulares), porém esse fator não está ligado diretamente a qualidade dos cursos oferecidos pelas instituições de ensino.
Além da qualidade, outro fator que separa os pobres de uma educação continuada é lado financeiro. Fazer uma faculdade no Brasil é coisa para burguês.
Veja meu caso por exemplo, estou no último ano do curso Jornalismo, na Universidade São Marcos, em São Paulo. A mensalidade é de R$806,00, sem desconto.
Segundo lugar, após entrar na Universidade, o aluno aprende a teoria e seria muito interessante se ele pudesse aplicar seus conhecimentos na prática.
Um estágio na área de comunicação social varia entre R$400,00 á R$780,00, atualmente.
Para ganhar R$780,00, o candidato precisa ter inglês e espanhol fluentes, estar cursando a partir do 7º semestre e desejável ter alguma experiência anterior...
Bom, sem comentários....
Não sei o que será de mim após a minha formatura, não sonho em trabalhar na Globo ou na Folha, estou contente com esse blog, mas espero que o status de jornalista me proporcione um salário mais justo, pode ser na área de atendimento, que eu gosto muito!!
Não perca seu tempo ouvindo esses papos onde as palavras: "educação", "futuro"e "Brasil" aparecem no mesmo texto, quando isso acontecer, tenha certeza que é algum politico ou sociológo da USP, esse detalhe é que faz toda a diferença.
Como essa matéria foi escrita para um público burguês vou fazer como o Fog, ficar deitado vendo TV!
Eduardo Vinha