
Meowwww
Voltei com a resposta...
segundo o Papai a história e mais ou menos assim:
Para entendermos um fato histórico, devemos antes e acima de tudo compreender o seu contexto de época e, principalmente, os acontecimentos que o antecederam e, conseqüentemente, o propiciaram. Uma revolução, uma guerra, uma revolta, não ocorre, assim, de uma hora para outra, por simples resolução ou capricho.
Pequenos fatos vão se acumulando, como a água na represa, até chegarem à gota d'água definitiva, liberando as comportas da história para um único e derradeiro momento. Momentos esses, muitas vezes, representados por um nome, uma liderança - homem ou mulher -, que, na verdade, são apenas representantes dos anseios de gerações inteiras.
Gerações de homens e mulheres anônimas vão fazendo aos poucos a história. Acumulando a água. Cabe às lideranças políticas situar os marcos dessa história anônima, tomando para si a hora e a vez de exercer um ato histórico, aqui, no caso, o da Independência do Brasil. A dom Pedro coube cravar o marco da independência no chão patriótico da história brasileira. Coube a ele abrir as comportas.
A história conta que, voltando de uma viagem a São Paulo, após visitar Santos, dom Pedro recebe notícias oriundas de Portugal, às margens do riacho Ipiranga. Ele não gosta nem um pouco do que acaba de saber e se convence, finalmente, de que deve se separar da metrópole. Diante dessa certeza, arranca do chapéu as cores de Portugal e, aclamado pelos que o acompanhavam, grita "Independência ou Morte".
Até abrir as comportas e deixar essa última gota d'água arrastar todo o conteúdo da represa, muitos fatos convergiram, propiciando o ato de dom Pedro.
O agravamento da crise do sistema colonial é um deles, trazendo revoltas no fim do século XVIII e início do XIX, como a Inconfidência Mineira, a Conjuração Baiana e a Revolta Pernambucana de 1817, já explicitada. Movimentos esses motivados pela independência dos Estados Unidos, em 1776, e pelo processo da Revolução Francesa (1789-1799).
A rejeição ao absolutismo monárquico e ao colonialismo aumentava internacionalmente. O crescimento do livre comércio induzia um clima contrário ao monopólio comercial português e ao excesso de impostos. A transferência da Corte Portuguesa para o Brasil, em 1808, e sua posterior permanência, também concorreram, na prática, para cortar os laços coloniais com Portugal, preparando o grito do Ipiranga.
Hoje vivemos no ano 2006 e por incrivel que pareça, ainda não temos a nossa independência bélica, tecnologica, financeira e moral...
Humanos que são brasileiros ainda precisam aprender muito sobre história, sociologia e cultura local...
Para homenagear essa independência de mentira, coloquei uma foto super clichê de três pedaços de pano que encontrei pregados em mastros...
meowwwwwwww
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