Este blog surgiu no mesmo dia que um gato nasceu no meu telhado enquanto eu escrevia ele miava, então comecei a conversar com ele sobre politica, globalização, massmedia, tecnologia, meio ambiente, artes e variedades. Esse blog está sob controle, coordenação, criação, fotos e imagens de um Jornalista, paulistano e inconformado com a atual situação dessa desordem disfarçada de nação, onde o rabo balança o cachorro e um gato que gosta de Adorno.
Quem sou eu
- Eduardo Whitesocks
- São Paulo, SP, Brazil
- Jornalista em busca dos chips de consciência coletiva para o mundo capitalista moderno. Essa matéria vai dar o que falar. Gosto de escrever de noite com a Lua do meu lado, assim me sinto perto de casa. Antí-massmedia interessados na massificação da bunda, violência e porcarias. Estou a espera do novo, útil, funcional e educacional. Enquanto esse dia não vem, sigo com este blog na tentativa singular de mudar este mundo caótico e cada vez mais quente. Minha pauta favorita é a vida, acordar e ter a possibilidade de fazer cada dia, um dia diferente, tenho 24 horas para ser feliz neste planeta cansado e doente.
quarta-feira, setembro 13, 2006
Telinha
A complexa implantação da TV digital no Brasil
Poucas tecnologias foram tão aguardadas nos ambientes mundiais de consumo como a TV Digital. Em uma primeira instância, seria a tão prometida convergência entre duas das mais fantásticas invenções do homem: a televisão e o computador. Um super terminal de lazer e serviços on line e interativo. Sob esta ótica, o novo produto representaria uma milionária reserva de mercado e de lucro. Mas não foi o que ocorreu. A implantação mundial da TV Digital pode ser considerada um case contemporâneo de fracasso comercial. Presenciei o lançamento da TV Digital em 1996 na MIP TV em Cannes, até hoje a maior feira mundial de produção e programação de televisão. Na época fomos informados da revolução tecnológica que o novo produto representaria. Um protótipo nos foi apresentado em um luxuoso stand de uma TV japonesa em parceria com a Sony.
A informática e a Internet estavam engatinhando no Brasil e no mundo. De lá para cá quase nada mudou em relação à TV Digital. Nos países onde se desenvolveram formatos e padrões próprios, o usuário não transformou a empolgação tecnológica em vendas. Pelo contrário, muito se investiu nos últimos anos e, até agora, pouco se colheu. E o poderoso e fechado clube da indústria digital odeia não lucrar.
Fonte: Sete Cantos comunicação
Nota do blog:
A TV Digital irá trazer diversos fatores favoráveis a todos os grupos capitalistas internacionais, e consequentemente alguém sairá perdendo...
EU e VOCÊ!!
O sistema escolhido foi o japonês, através de um enorme lobby envolvendo grandes empresas como Sony, Brasil Telecom, Rede Globo e demais meios de comunicação eletrônicos de expressão.
Hélio Costa, atual ministro das Comunicações e ex-funcinário da Rede Globo, foi o mentor deste desastre. Com este novo sistema fica enterrado a possibilidade de criar um meio de comunicação de massa feito pela massa, com principios de lutar pela sociedade.
Este sistema é totalmente interativo, bidirecional e permite que todos usuários passem de meros telespectadores para colaboradores do conteúdo exibido.
O sistema Norte Americano é assim.
Nosso país tem um histórico de amizade com nossos vizinhos do norte do continente, não é preciso ir tão longe, basta lembrar o golpe militar.
Agora que era o momento de seguir a América do Norte, utilizando seu novo padrão de TV, demos um passo para trás na história das telecomunicações.
No sistema Japônes de televisão digital, as bandas (broadband) estão em uma frequência que não permite uma total interatividade, será apenas enviar e receber email e claro, compras.
A maioria da população não tem poder de aquisitivo para comprar tudo que é oferecido, frenéticamente, na TV.
Voltando aos Estados Unidos, lá existem mais emissões do que receptores de televisão digital....
Isso tem um nome, liberdade de poder escolher mais de 200 canais, e assistir, por exemplo o telejornal do seu bairro e depois ver o boletim de trânsito por onde você passa para ao trabalho.
Mas no Brasil isso não irá acontecer, teremos que conviver com o Fastão, transmitido ao vivo com 35 câmeras ligadas e o telespectador poderá escolher em qual angulo verá o seu programa favorito.
A verdade nunca é contada do jeito certo, mas aqui é diferente.
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